O crédito consignado é uma das modalidades de empréstimo mais populares no Brasil, principalmente por oferecer juros mais baixos e facilidade no pagamento, já que as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento ou do benefício do contratante.
Essa característica reduz o risco de inadimplência para os bancos e, ao mesmo tempo, garante ao cliente maior praticidade, já que não é necessário emitir boletos ou se preocupar com datas de vencimento.
Quando o consignado vale a pena
Ele costuma ser uma boa alternativa em diferentes cenários. O primeiro é quando se deseja substituir dívidas mais caras, como as do cartão de crédito ou do cheque especial, que possuem juros altíssimos; nesse caso, trocar essas dívidas pelo consignado pode representar uma grande economia.
Outra situação é quando se precisa de crédito rápido e previsível, ideal para emergências médicas ou para organizar despesas familiares, já que as parcelas são fixas e descontadas automaticamente. Além disso, o consignado se destaca por oferecer prazos maiores de pagamento, com parcelas menores que cabem melhor no orçamento, e ainda pode ser acessado por pessoas negativadas, uma vez que o banco tem a garantia do desconto em folha.
Quando ter cautela
Apesar das vantagens, o consignado pode se tornar um problema quando há comprometimento excessivo da renda, já que uma nova parcela pode apertar o orçamento de quem já tem a margem consignável comprometida.
Também não é recomendado usá-lo para consumo desnecessário, como compras supérfluas, pois isso transforma a dívida em uma armadilha. E, claro, sem planejamento, mesmo com juros baixos, o empréstimo continua sendo uma dívida e deve ser tratado com responsabilidade.
Conclusão
O crédito consignado vale a pena quando usado de forma estratégica, seja para substituir dívidas caras, organizar o orçamento ou acessar crédito com taxas menores.
Mas antes de contratar, é essencial avaliar sua margem consignável, seu orçamento e a real necessidade do crédito. Mais do que uma fonte de dinheiro fácil, o consignado deve ser encarado como uma ferramenta de organização financeira.